Saturday, June 11, 2005

ONDA

O mar é quase tudo e o tempo quase nada... estonteados voltamo-nos e reencontramo-nos. Fugimos das ondas mas água persiste em molhar os meus pés e eu não consigo sobreviver... O sal sufoca-me os olhos e as algas esbatem as minhas visões. Sou um intervalo nas tuas pinturas, um rabisco disforme para o qual não encontras obra a concretizar... tu és prece, és onda ébria e estonteante na qual desejo me afundar.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home