Tuesday, October 25, 2005

PECADO

Sabiamente as palavras soltam-se do livro.
Preenchem o quadro de desempenhos da ficção,
A história interminável cheira a doce pecado.
A serpente trouxe o veneno enebriante da tua pele,
Trouxe a maçã que pousaste na mesa do momento.
Aceitei a fruta com a demência do meu estado de vida.
Não procurei encontrar principes nos sapos da selva,
Mas os teus olhos iluminaram o caminho para o rio.
Paralelamente à corrente corri dentro de ti...
Afundei-me nos teus olhos e morri...

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