Tuesday, January 31, 2006

MORTE

Inesperadamente o vulto surgiu no ar...
Quis virar-lhe as costas mas a sua mão agarrou o meu braço.
Puxou-me e obrigou-me a ver a sua cara.
É desfigurada e tem os vincos da dor cravados no rosto...
Quero esquecê-la mas sinto a sua sombra nas minhas costas.
Sinto que chega lentamente com a sua força.
Deixa de me torturar e faz o que tens a fazer morte.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home