Wednesday, August 17, 2005

VOO

A manta que cobre as minhas pernas esconde o pudor do desejo.
Transparece as mazelas e o rubor da vontade.
Acalento a almofada como um abraço perdido.
Deito-me no sofá do céu e voo para o horizonte longínquo.
Voo para a montanha onde o precipício é mais intenso,
onde a água nasce límpida de preconceitos,
onde se respira vontade de viver.

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