Wednesday, February 15, 2006

MÃE

Fui ao mar dos teus olhos e lambi o sal que escorria no teu rosto.
Fui ao deserto escondido nas tuas mãos e virei o óasis para o poderes agarrar.
O teu corpo sente a noite permanentemente mas eu mando-o amanhecer.
As minhas palavras são como o vento que chega até ti de forma leve...
Mas vão ficando como uma sombra ou um eco que te atormenta.
Já tudo te atormenta, o sol, a chuva, o vento o exitir apenas.
Por mais que a dor se apodere de todos os teus sentidos,
Por mais que sintas a ausência de ti neste mundo,
Por mais que os teus olhos se turvem perante a nossa existência...
Luta mais um pouco com a réstea de coragem que encontraste por ti.

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