ADEUS
Escorregam das minhas mãos os momentos em que a tranquilidade se encaixava.
Eram presentes do infinito sem reconhecimento de valor, eram intemporais.
Agora na inquietude da temporalidade fez-se angústia na água em que lavo as mãos.
Esfrego a cara com a realidade estilhaçada...firo a pele e dói o rasgo do sabor.
Sabe à luta perdida com os designios da finitude e ao sangue da união.
Sabe ao amor perdido das minhas mãos no encontro do teu rosto.
Sabe ao vento que seca as lágrimas que caem no meu e no teu corpo.
Estaremos unidas na intemporalidade da nossa infinitude: Adeus.
4 Comments:
quem és tu?
eu sou umbigo...sou quem está aqui, e tu quem és?
Eu sou alguem... e também estou aqui. Qual o teu email?
cormonica@gmail.com
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