Thursday, March 02, 2006

ADEUS

Escorregam das minhas mãos os momentos em que a tranquilidade se encaixava.
Eram presentes do infinito sem reconhecimento de valor, eram intemporais.
Agora na inquietude da temporalidade fez-se angústia na água em que lavo as mãos.
Esfrego a cara com a realidade estilhaçada...firo a pele e dói o rasgo do sabor.
Sabe à luta perdida com os designios da finitude e ao sangue da união.
Sabe ao amor perdido das minhas mãos no encontro do teu rosto.
Sabe ao vento que seca as lágrimas que caem no meu e no teu corpo.
Estaremos unidas na intemporalidade da nossa infinitude: Adeus.

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

quem és tu?

1:02 PM  
Blogger MCorreia said...

eu sou umbigo...sou quem está aqui, e tu quem és?

3:37 PM  
Anonymous Anonymous said...

Eu sou alguem... e também estou aqui. Qual o teu email?

4:20 PM  
Blogger MCorreia said...

cormonica@gmail.com

4:42 PM  

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