TEMPO ESQUECIDO
Ultrapasso os traços das escadas pintadas e
Esqueço-me do tempo dentro do quadro encorpado...
Entro no templo da veneração e bebo o arrependimento
Como a textura do vinho que trespassa o cálice do pecado,
Na absolvição obsoleta da mão na mão dos humanos.
Confesso os joelhos na madeira sagrada da passagem
E acendo as mãos no pavio que arde na minha boca.
Deixo a esmola do silêncio e recuso o corpo no meu corpo.
Saio do templo e regresso aos passos que se pintaram,
O caminho da cruz entreaberta de tempo esquecido.
2 Comments:
Sim, belo...
Jump.
Fica bem,
Miguel
Feliz de quem dá Luz através da boca, a sua palavra ilumina-se! Parabéns.
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