FEALDADE
Na infinitude plena de espaço reside um corpo invisível.
De olhos rasos e cansaços pousados nos ombros
Vou ao teu encontro nos dias perdidos de mim.
Não tenho rosas nos olhos nem orvalho nos lábios.
Não tenho cabelos sedosos nem pele macia.
Não tenho a beleza das propostas diárias das revistas.
Tenho alucinações de prazer com o esgar dos teus olhos.
Tenho a febril realidade de conhecer o mapa do teu corpo,
E de viver ansiosamente com os desígnios da minha fealdade.
1 Comments:
mónica, estou encantada com a tua arte poética, que ressuma, mesmo, da tua prosa. continuarei a ler-te com enorme prazer... e esperando que continues a criar mais e mais!
muitos parabéns, um beijo
Alexandra
Post a Comment
<< Home