Wednesday, July 19, 2006

SILÊNCIO

Caminhas no silêncio dos teu passos e trazes o desejo fechado nas mãos.
De encontro ao precipício decides descansar as pernas desiquilibradas.
Sentas-te no chão do dia-a-dia e sentes a idade dos teus olhos a passar...
Os ramos da árvore continuam abertos para agarrar as tuas mãos.
Bebe o sumo da seiva que sobrevive à ausência dos teus olhos.
Descansa o corpo no tronco mesmo desiquilibrando os passos,
E abre as mãos para sentires a leveza das folhas na tua pele.

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