ABSOLVIÇÃO
Na boca da gruta grita o glaciar gelado da minha garganta
Enquanto o eco se rasga no frio da boca que se deita cansada.
Na dança da tribo escorro o medo para as mãos e sacudo-o
O ritmo da chuva comanda a espera da oferta do eclipse
E seguro o céu nas pálpebras molhadas de sol.
Rezo a novena alimentando o pecado da confissão do corpo
E cruzo as mãos de orações na absolvição de existir.
3 Comments:
"Destes versos nada espero.
Filhos bastardos, em vão urdidos..."
Bravo,
"E cruzo as mãos de orações na absolvição de existir"
Um beijo e boa semana
ja tinhas 1 vida...
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