Sunday, March 04, 2007

ABSOLVIÇÃO

Na boca da gruta grita o glaciar gelado da minha garganta
Enquanto o eco se rasga no frio da boca que se deita cansada.
Na dança da tribo escorro o medo para as mãos e sacudo-o
O ritmo da chuva comanda a espera da oferta do eclipse
E seguro o céu nas pálpebras molhadas de sol.
Rezo a novena alimentando o pecado da confissão do corpo
E cruzo as mãos de orações na absolvição de existir.

3 Comments:

Blogger Alves Bento Belisário said...

"Destes versos nada espero.
Filhos bastardos, em vão urdidos..."

5:20 PM  
Blogger João C. Santos said...

Bravo,

"E cruzo as mãos de orações na absolvição de existir"

Um beijo e boa semana

1:19 PM  
Anonymous Anonymous said...

ja tinhas 1 vida...

4:03 PM  

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