caminho na Lage frente do sol e se voam ,voas
de costas na ribeira ,de Lavadores, voam a
sentir a frente do andante, o aprendiz na noite
vê como é de luz a luz real que acompanha
na leveza do toque atras da cortina
trespassa a luz do actor que declama.
Nas conversas fragmentadas retalhamos paisagens.
olhar os olhos,o tempo olhar a cidade
desejar a memória, fotografar o dia
nos lábios doces escrever a escrita
beijo
de noite
de noite onde a luz se esconde dos olhos,
onde se envolve sedenta na aproximação do corpo.
De noite onde partilhamos o olhar da cidade
E relembramos o aroma do campo nas nossas mãos.
quero descobrir a dialéctica do
discurso dos teus seios no
espaço passo a passo com
serenidade onde o peito sublime
na dádiva da poesia,invento-te
no confessional
Reiinventamo-nos no esboço do quadro desconhecido.
Reconhecemos as palavras mas ignoramos as cores.
As sensações compelem a mais palavras,
Onde termina a busca dos teus olhos?
toda a magia da noite procura os
labios dos dedos,as palavras apertam
os corpos e dança-se nos sentidos
que brilham, lança-se outro laço
ao cabelo e tão estreito e doce
começa-se o vento nos pés
com os olhos te invento
Mónica Correia e José Gil
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